No último dia 24 de janeiro, o site Estadão mostrou a beleza das formações rochosas da Serra da Capivara. O roteiro já é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade reconhecido pela Unesco. Entre os pontos destacados pela matéria estão as características estão as pinturas rupestres do parque e a singularidade do bioma nordestino.
“Na próxima oportunidade, quando pensar em fazer algum roteiro pelo Nordeste, esqueça por um momento os óbvios destinos com praias e coqueiros. A região tem belas faixas de areia, inegavelmente, mas não apenas isso. Agarre a chance de entrar em contato com um Brasil profundo e siga para o Parque Nacional da Serra da Capivara, no sudeste do Piauí, a 517 quilômetros de Teresina. A maior reserva arqueológica a céu aberto do mundo tem 1.200 sítios catalogados, 172 abertos à visitação. Riqueza suficiente para garantir um lugar na lista de Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco”, diz a matéria publicada pelo Estadão.
As pinturas rupestres são destaques no artigo, que fala sobre os hábitos registrados pelos povos ancestrais.
“As diversas civilizações de homens pré-históricos foram mesmo generosas em espalhar sua arte pelos paredões de pedra. As cenas mostram caçadas, figuras de animais como o veado galheiro, espécie presente apenas em locais com abundância de água. Esse fato comprova a grande mudança climática da região no decorrer dos milênios”, continua.
Além das estruturas físicas, o site não deixa de falar do passeio turístico em que o visitante pode aproveitar. “O parque tem estrutura que contempla tanto aventureiros quanto viajantes com pouco preparo físico – vale lembrar que 30 desses sítios são acessíveis aos deficientes físicos. Mas também há outras áreas aonde só se chega após caminhadas de até 8 quilômetros em meio à caatinga. Não importa aonde vá, o turista precisa de um guia credenciado”.
E não se esqueceram de ressaltar o Museu do Homem Americano, estudado pela pesquisadora Niède Guidon. O site destacou a história das descobertas feitas na Serra da Capivara, como crânios e esqueletos em urnas funerárias e ferramentas líticas.
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Fonte: Estadão – mais fotos aqui
Fotos: Tiago Queiroz/AE